top of page

Campanha Presentes Solidários 

 

A e-NCONTROS entrevistou um dos colaboradores da FEC, Emanuel Oliveira, que faz, todos os anos, a Campanha Presentes Solidários acontecer... 

 

 

E-NCONTROS: O que significam para si os Presentes Solidários?

 

Emanuel Oliveira (EO): Cada Presente Solidário traduz uma aposta muito concreta num futuro mais justo e mais solidário. Numa época em que se fala tanto de empreendedorismo e criação de novas soluções e novos modelos de economia, estes Presentes Solidários são uma resposta muito concreta a quem decide apostar no desenvolvimento humano como fator de crescimento e de sustentabilidade. São sempre bens muito concretos e que respondem a necessidades muito bem identificadas pelos nossos parceiros no terreno. Por este motivo, são presentes que transformam o presente de inúmeras famílias e comunidades lusófonas, e alargam os horizontes de um futuro mais próspero e mais fraterno.

 

E-NCONTROS: Que balanço faz dos Presentes Solidários 2013 em comparação com a campanha de 2012?

 

E.O: Os números alcançados em 2013 são muito semelhantes aos de 2012. Numa época em que ficamos sempre um pouco receosos face à situação económica e financeira que o nosso país atravessa, é sempre surpreendente chegarmos ao dia 6 de Janeiro e fecharmos a campanha com 2107 presentes angariados! Curiosamente recebemos praticamente o mesmo número de encomendas que em 2012: no total contabilizámos 516 encomendas! São números que nos enchem de alegria e que nos fazem continuar a apostar nesta iniciativa e a procurar novas formas de a potenciar ainda mais em benefício daqueles que recebem estes presentes no terreno.

 

E-NCONTROS: Este ano a FEC decidiu identificar metas para cada um dos presentes em catálogo. Das 11 metas definidas, 9 foram cumpridas. É sinal que esta inovação resultou. O que motivou a definição de metas este ano?

 

E.O: A definição de metas foi uma novidade na edição de 2013 desta campanha. Quando os nossos parceiros no terreno nos enviam as suas sugestões de presentes, fazem-no num contexto que conhecem muito bem e no qual trabalham diariamente. Conhecem verdadeiramente estas comunidades e sabem exatamente quais as suas reais necessidades. Por isso, conseguem apresentar-nos um número real do que necessitam. Isto permitiu-nos estabelecer estas metas que felizmente foram praticamente todas alcançadas. Tivemos ainda um feedback muito positivo dos nossos compradores de Presentes Solidários, dizendo que tinham visitado o site da campanha e que tinham ficado agradavelmente surpreendidos por vários presentes já estarem esgotados, ou seja, por algumas metas já terem sido alcançadas.

 

E-NCONTROS: Na sua opinião, porque é que o Presente de Moçambique, as consultas pediátricas, foi o presente mais adquirido?

 

E.O: Penso que há duas explicações possíveis. A primeira é de natureza financeira. Este presente era o presente mais barato e, em todas as edições desta campanha, o presente mais barato é sempre o presente mais procurado porque, muitas vezes, os nossos compradores, procuram dar diversos presentes aos seus amigos e familiares, e o presente mais barato acaba por responder a esta procura. Por outro lado, penso que podemos justificar este número com a própria natureza do presente. Trata-se de um presente na área da saúde e que tem como destinatário principal as crianças. E, naturalmente, sentimos sempre uma maior aptidão para oferecer algo que possa beneficiar os mais novos e permitir-lhes um futuro melhor.

 

E-NCONTROS: A campanha terminou no passado dia 6 de janeiro. O que se segue agora?

 

E.O: Assim que a campanha termina, a nossa primeira preocupação é fechar o mais rapidamente possível os números finais de presentes angariados. Isto porque há sempre encomendas que nos chegam tardiamente, já depois da data de fecho da campanha e é preciso compilar rapidamente todos estes dados. O passo seguinte é a transferência dos montantes angariados para os nossos parceiros no terreno, para que possam adquirir e entregar rapidamente estes bens às comunidades previamente identificadas.

 

E-NCONTROS: Porque é que a FEC continua com esta campanha há sete anos consecutiva?

 

E.O: Esta é uma campanha que responde de forma muito concreta à identidade e missão que a FEC procura realizar em todos os seus projetos: “promover o desenvolvimento humano integral através da cooperação e solidariedade entre pessoas, comunidades e Igrejas, inspirados pelo Evangelho e pela Doutrina Social da Igreja Católica.” Acreditamos que esta iniciativa que se renova todos os anos cria verdadeiros laços de comunhão e cooperação entre comunidades afastadas pela distância física mas unidas pelo desejo de crescerem em conjunto.

 

E-NCONTROS: Imagine que se encontra à frente de um doador dos Presentes Solidários. O que lhe diria?

 

E.O: A minha primeira palavra seria certamente um sincero “OBRIGADO!”. Um obrigado em nome daqueles que no terreno irão receber estes presentes. Cada comprador de Presentes Solidários é um sinal de esperança para o mundo! Nesta edição de 2013 dos Presentes Solidários registámos um total de 516 encomendas. São 516 sinais de que este mundo pode ser verdadeiramente mais justo e mais fraterno!

 

bottom of page